THOR – O MUNDO SOMBRIO: CRÍTICA DO VAMBEBE

O longa protagonizado por Chris Hemsworth estreou dia 1 de novembro nas salas de cinema nacionais, apresentando uma história fraca, mas que em conjunto com outros elementos, fez o filme ser realmente digno do deus do trovão.

20613696

Depois de um breve prólogo que narra uma história envolvendo uma guerra milenar entre os asgardianos e os elfos negros, o filme começa de onde “Os Vingadores” parou, mostrando Loki (Tom Hiddleston) retornando preso para Asgard enquanto vemos Thor (Hemsworth) tentando pacificar os nove reinos do universo. Enquanto isso, na Terra, a cientista Jane Foster (Natalie Portman) descobre uma anomalia gravitacional que ela acredita poder trazer o deus do trovão de volta. Essa anomalia é na verdade causada pelo alinhamento dos reinos, o que faz com que os elfos negros liderados por Malekith (Christopher Eccleston) despertem de seu sono e retornem para tentar trazer a era das trevas mais uma vez para o universo.

Malekith-banner-01-720x480Diferentemente do primeiro filme onde por exemplo não houve tantas cenas de ação quanto se esperava, o humor foi leve e em alguns momentos bem bobinhos. Nesse, existe um equilíbrio realmente muito bom entre história, drama, ação e humor. Isso em suma se deve a substituição de Kenneth Branagh por Alan Taylor (“Game of Thrones”) na direção do longa.

Infelizmente, assim como no anterior, o desenvolver da história continua tendo seus pontos fracos e principalmente quando o assunto é coincidência. O filme é inacreditavelmente repleto delas e praticamente todas são relacionadas a personagem de Natalie Portman, colocando-a sempre no lugar e na hora certa mesmo sendo algo infinitamente improvável. Algo que também poderia ser melhor aproveitado é o triângulo amoroso, envolvendo Thor, Jane e a guerreira asgardiana Sif (Jaimie Alexander), que tem o apoio de Odin (Anthony Hopkins). Entretanto, esse problema passa a ser aceitável quando as piadas entram nas horas certas, não desmerecendo o drama ou a ação que é bem dosada. Cada um dos núcleos (o terrestre e o asgardiano) têm suas funções bem definidas, evitando os erros do filme anterior.

loki-thor

A dinâmica entre os personagens é outro ponto positivo na película. Odin e Frigga (Rene Russo) ganham mais destaque, sendo bem explorado a forma como ambos tratam seus filhos, também é interessante (para não dizer cômico) como Thor e Loki interagem um com o outro. Por outro lado, Natalie Portman (que quis inclusive abandonar o filme) é mais uma vez mal aproveitada no papel de Jane Foster.

thor-dark-world-chris-hemsworth-anthony-hopkins-600x399

Visualmente falando “Thor: O Mundo Sombrio” é muito bem produzido, principalmente quando o assunto é figurino, veículos, efeitos especiais e ambientação dos diversos reinos. As batalhas em Asgard são boas e lembram muito as de “Star Wars”, mas os lasers, metralhadoras e laminas brilhantes me incomodaram um pouco.

De modo geral, o longa faz valer o valor gasto nos ingressos e consegue te divertir durante as duas horas de filme, mas lembre-se de não sair do cinema sem antes ver as duas cenas extras, uma antes dos créditos, que é relacionada a “Guardiões da Galáxia” (2014) e outra depois.

Um brinde ao filme!

Ps: Não vale a pena assistir ao filme em 3D, o efeito mais uma vez se mostrou um mero caça-níquel…